terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A luta pelo Mínimo de R$ 560 continua no Senado


Delegação de trabalhadores de todas as categorias profissionais segue junto com as Centrais Sindicais para Brasília a fim de interferir no processo de votação do Mínimo, no Senado. Assim como o governo não abre mão dos R$ 545, os trabalhadores não abrem mão dos R$ 560, que serão propostos por uma emenda do Senador Paulo Paim

3ª Conferência de Políticas para Mulheres

O combate à miséria e à pobreza das mulheres, e a promoção de sua autonomia econômica, social e política, serão os eixos da III Conferência de Políticas para as Mulheres, que deve acontecer entre os dias 12 e 15 de dezembro deste ano. Os eixos foram definidos em reunião do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) dia 10/2/11. 


A III Conferência será antecedida por mobilizações em todas as regiões do país, com o intuito de potencializar o debate e os espaços de participação. Pretende-se contemplar as diversas formas de organização das mulheres brasileiras – as mulheres urbanas, do campo, das florestas, ribeirinhas e dos povos e comunidades tradicionais.

A cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo. 

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa.

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi. Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.
Estado de São Paulo
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