A Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano de
Americana, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM),
está divulgando a Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra
as mulheres, visando a conscientização da sociedade sobre os direitos humanos e
os marcos de luta das mulheres. A Campanha foi lançada em 1991, por 23 mulheres
de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres
(Center for Women’s Global Leadership), com o objetivo de promover o debate em
sociedade e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no
mundo.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Pesquisa mostra desinformação e preconceito entre jovens de 18 a 29 anos
Agência Brasil - Aline Valcarenghi
Pouco mais de quatro em cada dez jovens entre 18 e 29 anos concordam, total ou parcialmente, com a ideia de que mulheres que se vestem de forma insinuante não podem reclamar se sofrerem violência sexual e pouco mais de 10% são indiferentes a esse tipo de violência. É o que mostra a pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids, encomendada pela Caixa Seguros, aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília e feita com o acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Os resultados mostram alto grau de desinformação, preconceito de gênero e contra homossexuais.
Para o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, que é doutor em saúde pública, o machismo ainda está muito presente entre os jovens, “principalmente os homens”. Pouco mais de 9% dos entrevistados concordam ou são indiferentes ao fato de um homem agredir uma mulher porque ela não quis fazer sexo e pouco mais de 11% têm a mesma opinião com relação a homens que batem na parceira que o traiu.
Para a socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Jolúzia Batista, essa geração de jovens sofreu um avanço conservador nos últimos anos. Na sua opinião, uma educação não sexista nas escolas é fundamental para mudar esse cenário. “Nós vemos que hoje a violência surge como uma forma de colocar a mulher nos trilhos, de corrigi-la. É preciso investir em educação para mudar isso“, defende.
Comissão da ONU aprova resolução histórica em defesa dos direitos das mulheres
Agência Brasil
Comissão sobre direitos humanos da Assembleia Geral das
Nações Unidas (ONU) adotou uma resolução histórica em defesa dos direitos das
mulheres, apesar de uma forte campanha contra o texto. Para conseguir aprovação
por consenso, os promotores da resolução, liderados pela Noruega, tiveram de
retirar um parágrafo que condenava "todas as formas de violência contra as
mulheres".
A resolução apela para que todos os países condenem
publicamente a violência contra os defensores dos direitos das mulheres,
modifiquem legislações nacionais que os impeçam de atuar e facilitem o acesso
gratuito dos militantes aos organismos das Nações Unidas.
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