terça-feira, 5 de maio de 2015

E sem o seu trabalho o homem não tem honra. E sem honra: se rouba, se mata (...)

Muito mais do que um feriado, a data de 1º de maio tem como objetivo chamar o povo brasileiro para uma profunda reflexão sobre os dias que estamos vivendo. O Brasil passa por uma reestruturação em todos os aspectos: no avanço da tecnologia; no ritmo da produção; e na terceirização.

Todos esses aspectos têm gerado desemprego e recessão, quando na verdade deveriam melhorar a qualidade de vida. Vejam vocês, “produzir mais em menor tempo”, sem recessão e sem desemprego, deveria possibilitar um número maior de pessoas com acesso aos bens de consumo, ou seja, com melhora no padrão de vida. Mas isso não ocorre, pois, o lucro é o que importa para quem tem os meios de produção, no caso, o patronal. 

O que fazer?
 Quando a tecnologia avança perdemos postos de trabalho, é preciso neste momento que tenhamos a capacidade de preservar nossos direitos, nosso senso de cidadania e principalmente mantermos a união acima de tudo, em favor da classe trabalhadora.

É notório, e todos nós sabemos, que para produzir cem automóveis até algum tempo atrás, seriam necessários 100 horas de trabalho; hoje são necessárias apenas 50 horas, então se faz necessário entender que a situação mudou, não é como era antes, a modernização é um processo inevitável não há como fugir.

Quanto à terceirização, vamos colocar de uma maneira bem simples, quer queiramos ou não, é parte da reestruturação. É um processo sem volta e isso já vem ocorrendo mais acentuadamente desde os anos 90.

O que temos de fazer? 
Diríamos que é como se houvesse um bolo e muitas pessoas na festa, não tendo bolo para todos, desta forma, se faz necessário cortar pedaços pequenos para que todos comam.

Com isso queremos dizer que não é correto que poucos tenham emprego e mais de 13 milhões fiquem desempregados, é preciso que haja trabalho para todos. Como dizem os capitalistas, “tempo é dinheiro”, mas, contrariando isso nós trabalhadores dizemos, “tempo é trabalho” e para nós trabalho é vida.

Helena Ribeiro da Silva
Presidenta do Seaac de Americana e Região
Secretaria Geral da Feaac
Secretaria Estadual da Mulher da Força Sindical

SEAAC participa do evento de 1º de maio da Força Sindical


A Força Sindical reuniu, na comemoração do 1º de Maio, na Capital, centenas de milhares de pessoas que, no decorrer do dia, encorparam a luta da Central pela revitalização da indústria nacional, pelos empregos, pela manutenção e ampliação de direitos, por juros baixos e pelo fim da corrupção nos vários níveis do governo, entre outras importantes bandeiras defendidas pela classe trabalhadora e constantes da Pauta Trabalhista. O evento teve por tema “Crescimento Econômico com Garantia de Direitos e Empregos”. 

O SEAAC participou do evento com a presença da presidenta Helena e diretoras do Sindicato.

Fórum para debater políticas públicas sobre aposentadoria, trabalho, emprego e renda

Fonte: Agência Diap
A presidente Dilma Rousseff editou e foi publicado, no Diário Oficial da União (DOU) de 4 maio, Decreto 8.443, de 30 de abril de 2015, que institui o "Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social".

O objetivo do fórum de debates é aperfeiçoar a sustentabilidade das políticas de emprego, trabalho e renda e de Previdência Social e subsidiar a elaboração de proposições pertinentes para cada setor.

O fórum terá a participação das centrais sindicais e das confederações patronais, terá como finalidade a promoção de debate entre os representantes dos trabalhadores, dos aposentados e pensionistas, dos empregadores e do Poder Executivo federal.

Iniciativa privada deve ser responsável por ações de igualdade de gênero


Fonte: O Globo
A diretora regional da ONU Mulheres para América Latina e Caribe, Luiza Carvalho, afirmou que a iniciativa privada tem papel fundamental para a igualdade de gênero. O órgão divulgou ontem uma agenda de políticas para transformar as economias e acelerar a igualdade de gênero.
No relatório “Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos”, o Brasil é destaque por seu papel na geração de trabalho digno para as mulheres. Segundo o órgão, de 2001 a 2009, a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro subiu de 54 para 58%. Além disso, foi ampliada a cobertura de proteção social com empregos com carteira assinada.

(...) Entre as barreiras que restringem atualmente o avanço das mulheres ao pleno gozo dos seus direitos econômicos e sociais, Luiza cita a carga desproporcional de tarefas domésticas e de cuidado não remunerado, que pode ser até cinco vezes maior do que a os homens; a informalidade no de quase 60% do total do emprego e as lacunas nos salários entre homens e mulheres.

Os salários das mulheres são, em média, 24% inferiores aos dos homens, em todo o mundo, segundo o relatório. A Ásia Meridional tem a maior desigualdade: 33%, enquanto que o Oriente Médio e a região Norte da África têm o menor: 14%. Na América Latina e Caribe a diferença é 19%. No Brasil, a diferença fica em 25%.
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