terça-feira, 18 de outubro de 2016

Logística Sumaré: Empresa não apresenta proposta em mesa redonda


Em mesa redonda, convocada pelo SEAAC, no Ministério Regional do Trabalho, em Campinas, a Logística Sumaré Ltda não apresentou proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho-2016/2017, ficando definida a antecipação salarial de 7,0%. 

A falta de proposta da empresa demonstrou sua indisposição para manter as negociações abertas, rompendo uma renovação de Acordo Coletivo Individual que dura quase 20 anos. Mesmo assim, o mediador concedeu prazo de 15 dias para a empresa reestudar sua posição. O prazo dilatado foi contestado pelo SEAAC, que entende que a falta de proposta e a forma como a empresa conduz as negociações, mostra que não há necessidade de nenhum prazo para reestudos. 

O SEAAC e seu corpo jurídico, enquanto aguardam o transcurso do prazo concedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, estudam alternativas para resolver a pendência. A Logística Sumaré tem aproximadamente 280 empregados.

Fechado Acordo Coletivo com Escritório Nova Era

Diretores do escritório, sindicalistas e empregados - votação foi secreta - Helena fala ao trabalhadores
O SEAAC de Americana e Região realizou dia 17/10 assembleia com empregados do Nova Era Assessoria Contábil, de Piracicaba,para deliberação aprovação, ou não da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho, 2016/2017.

A proposta foi aprovada pela maioria dos trabalhadores presentes e garantiu à todos reajuste salarial de 9,56%. Decidiram, também, que as refeições voltam a ser fornecidas pela empresa como ocorria anteriormente, pois avaliaram ser mais saudável. O sindicato pode constatar que as condições são adequadas, além da refeição ser de qualidade.

Ainda houve um reajuste do triênio para R$ 56,00, auxílio creche no valor de R$ 300,00 e a elevação dos pisos para R$ 1.170,00  e R$ 1.250,00 .

O SEAAC considera que esta negociação foi um passo adiante para todos os envolvidos e espera que possa servir de exemplo para os demais escritórios que desejarem aderir ao Acordo por Empresa. “Nessa forma ganham todos: empregados, empresa e sindicato. Essa é a relação que o SEAAC vem buscando a cada dia, para uma parceria saudável e respeitosa”, avaliou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Combate à política econômica une Centrais Sindicais

Fonte: Ag. Sindical
Recessão grave, desemprego em alta, arrocho salarial, juros abusivos, desnacionalização da economia e reformas neoliberais. É esse o cenário atual do Brasil, segundo as Centrais Sindicais e o Dieese.

Esse quadro foi debatido, e criticado, dia 17/10, durante reunião entre CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical, na sede nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), em São Paulo.

As Centrais também debateram formas de enfrentar e definir eventual agenda de ações, por meio de protestos, paralisações ou negociações com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Nesta quarta (19/10), as entidades voltam a se reunir, desta vez, na sede da CUT. A ideia é marcar um Dia Nacional de Paralisações, rumo à greve geral.

Cargo de conselheira ainda é difícil para executivas

Fonte: Força Mulher c/informações Valor Econômico
Em novembro, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) vai divulgar uma nova pesquisa. O levantamento vai mostrar que as mulheres ocupam apenas 7,9% dos assentos nos conselhos de administração de empresas brasileiras listadas na bolsa. Tirando as herdeiras de organizações familiares, esse número cai pela metade. Em 2011, o índice era 7,7%. "O percentual praticamente não mudou nos últimos anos", diz Heloísa Bedicks, diretora geral do IBGC.


As explicações para tamanha disparidade entre gêneros nos "boards" são as de sempre. Há poucas executivas em cargos do alto escalão - apenas 2% dos CEOs no Brasil são mulheres - e isso acaba se refletindo nos conselhos. "Se você tem uma base pequena, há menos mulheres para serem indicadas", diz Andrea Menezes, chefe do escritório de representação do sul-africano Standard Bank no Brasil e uma das líderes do capítulo brasileiro do Women Corporate Directors (WCD), organização global dedicada a acelerar as melhores práticas de governança.


Por que há tão poucas mulheres no alto escalão das empresas? Muito se fala sobre a questão cultural. A mulher ainda é vista como a responsável pela casa e a família e, por isso, não se dedicaria à carreira da mesma forma que o homem. "Há preconceito em relação à sua competência no trabalho", afirma Maria Fernanda Teixeira, membro de alguns "boards" e coordenadora do grupo Mulheres em Conselho, criado para aumentar a diversidade de gênero. "Não se enxerga que os tempos mudaram e que as mulheres exercem diferentes papéis."

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