quarta-feira, 7 de junho de 2017

Com 60 participantes, curso em Leme supera expectativas

SEAAC vai onde trabalhador está! 

“Prática Trabalhista com ênfase no eSocial” foi o curso realizado pelo SEAAC de Americana e Região, hoje, em Leme, com o apoio da FEAAC (Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo). É o primeiro curso que acontece fora do eixo Americana-Limeira-Piracicaba, onde estão, respectivamente, a sede e as sub sedes do SEAAC. E não poderia ter sido melhor. 60 inscritos participaram ativamente, durante todo o dia, do curso ministrado pelo professor Gilson Gonçalves, renomado advogado especialista na área do Trabalho e Previdência.

A presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva, fez a abertura do evento citando a importância de sua realização. “O Sindicato tem que estar onde o trabalhador está. Leme é uma importante cidade de nossa base e o curso estreita nossa proximidade com a categoria. Pela receptividade surpreendente, acredito que a ideia vingou e novos cursos serão realizados aqui”, comentou.  A presidenta acrescentou: “O Sindicato não pode parar. Em um momento como este, de tentativa do Governo em nos enfraquecer, temos de ser atuantes e vigorosos. Agora é hora de mostrarmos, mais do que nunca, a nossa importância. Querem nos fragilizar. Mas vamos mostrar nossa resistência. Os sindicatos comprometidos com suas categorias são a única força para enfrentar o projeto neoliberal que nos apresentam como medida salvadora da economia e geradora de empregos, mas que na verdade trará mais retrocesso econômico e precarização do trabalho”.

Conheça os senadores que votaram pelo fim dos direitos trabalhistas


Na votação do projeto de reforma trabalhista da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), realizada nesta terça-feira (6), 14 senadores votaram pela retirada de direitos de todos os trabalhadores, principalmente dos mais pobres e das mulheres. A CSB e 70% da população brasileira repudiam a decisão. Desta forma, os senadores, mais uma vez, rasgam a Consolidação das Leis do Trabalho. 

Entre os pontos mais críticos, defendidos pelos inimigos dos trabalhadores, estão o estabelecimento do trabalho intermitente, a pejotização, a prevalência do negociado sobre o legislado e a total precarização das relações de trabalho.

A reforma agora será analisada pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de seguir para o plenário da Casa.

Veja abaixo a lista dos senadores que votaram contra os brasileiros:

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
José Serra (PSDB-SP)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
José Agripino (DEM-RN)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
José Medeiros (PSD-MS)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Cidinho Santos (PR-MT)

Brasil é segundo país que mais perde dinheiro com a depressão no trabalho

Frio na barriga, aperto no peito, desânimo, vontade de chorar. Bastava se aproximar a hora de ir ao trabalho para o corpo de Cristina Maria da Conceição Machado mostrar os sinais de que havia algo errado. Pressão por resultados, comparação a colegas e assédio moral eram ingredientes comuns em seu dia a dia.

Esgotada e com baixa autoestima, pediu demissão. Mas os problemas continuaram em um novo emprego. Cristina Machado só percebeu que seus sintomas não eram sinais de incompetência quando outros colegas começaram a adoecer também.

“Atingi meu limite. Não conseguia nem chegar perto da empresa. Tive pânico. Mas não era só eu, havia jovens de 20 anos esgotados”, relembra a hoje funcionária pública e massagista de 45 anos, que trabalhou com telemarketing.
Cristina procurou um psiquiatra e ficou oito meses afastada. Nesse período, dedicou-se a um curso de massagem em busca de uma nova atividade e atendendo profissionais da mesma área em que trabalhava constatou que sua depressão não era um caso isolado ou pessoal.

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